quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Subdividindo os Períodos: Triássico

Em 1834 Friedrich August von Alberti reconheceu três formações distintas no sul da Alemanha, que ele agrupou em um só período, o Triássico.
Sabe-se que o Triássico durou cerca de 250 a 213 milhões de anos atrás.

Durante este período os continentes ainda eram unidos, o que conhecemos como Pangea. Esta se dividia em norte (Laurasia) e sul (Gondwana) pelo mar Thetys, e ao redor do supercontinente encontrava-se o oceano Panthalassa.


A biosfera do Triássico era composta em grande parte de invertebrados, como os moluscos e quinodermos que já eram comuns no Paleozóico e continuaram na Era Mesozóica. Os cnidários que surgiram no triássico substituindo os antigos corais paleozóicos se tornaram comuns nos mares, e ainda muitos artrópodes evoluíram em terra.


Outra parte da biosfera era constituída de vertebrados como os arcossauros (répteis soberanos). Esse grupo incluía no passado; crocodilianos, aves, pterossauros e dinossauros. Eles se dividem em dois subgrupos; o Crurotarsi, que inclui todos os arcossauros mais próximos dos crocodilos, e Ornithodira, que inclui todos os arcossauros mais próximos dos dinossauros (e, portanto também das aves).


Dentre os répteis marinhos primitivos os Notossauros eram os mais comuns no Triássico, mas seriam substituídos por répteis marinhos mais desenvolvidos do mesozóico.





Na Argentina um novo grupo de animais começou a evoluir; os dinossauros. O final do período Triássico entende-se como o início da Era dos Dinossauros.


O Eoraptor é um dos dinossauros mais primitivos já descobertos. Ele foi encontrado apenas em 1993. Era um animal pequeno, com 1 metro de comprimento, pesando até 10 kg; carnívoro e bípede. Tinha dentes afiados como navalha e longas garras, as quais utilizava para caçar pequenos animais.







O Eoraptor possuia características de um dinossauro, como a modificação nos tornozelos e nas pernas trazeiras que o deixa andar com as pernas sob o corpo, mas ele não possuía outras características como as estruturas do crânio e do pulso. Esses fatos indicam que o Eoraptor na verdade era o animal em transição, entre répteis primitivos e dinossauros.

Neste período; do Triássico tardio, os dinossauros mais abundantes são conhecidos como Prossaurópodes. O Plateosauro cujo o nome significa estranhamente "lagarto plano", era o maior deles, chegando até 8 metros de comprimento e 3 metros de altura.


Este foi um dos primeiros dinossauros herbívoros encontrados. Os Plateossauros e seus parentes, embora tenha caminhado com as quatro pernas, as vezes agiam como bípedes, este normalmente ficava de pé. Foram os primeiros a não se alimentar exclusivamente de plantas rasteiras, pois acredita-se que podia erguer-se para se alimentar da vegetação mais alta.

Fósseis desse animal foram encontrados na Alemanha, França, Suiça e Groelândia.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Era Mesozóica

A era Mesozóica inclui três grandes períodos :




Há milhões de anos durante o planeta era muito diferente do que conhecemos hoje. A terra, o mar e o céu eram habitados por animais e plantas extintas, a forma dos continentes era diferente, e nem mesmo as calotas polares existiram durante toda a era. Esse mundo era o lar dos ancestrais de vários dos seres vivos que vemos à nossa volta atualmente. Hoje, graças a paleontologia, (ciência que estuda a vida antiga na terra) podemos recriar todo esse fantástico mundo Mesozóico.

Durante a maior parte da era Mesozóica os mamíferos eram animais pequenos do porte de coelhos e ratos, que só se tornaram dominantes depois da extinção dos dinossauros. Os sapos e crocodilos evoluíram durante o período Triássico, assim como tartarugas e cágados. Os primeiros lagartos conhecidos são os do período Jurássico, e o primeiro pássaro, o Archaepteryx, apereceu no final deste período. As cobras passaram a existir durante o Cretáceo. Além disso, os dinossauros compartilharam o mundo com muitas outras criaturas hoje extintas.


Répteis Marinhos: Dos répteis marinhos, os ictiossauros eram os mais bem adaptados à vida no mar. Eles eram muito parecidos com os golfinhos, apesar de serem répteis. Tinham focinhos longos e pontudos cheios de dentes afiados, nadadeiras para manobras e uma grande nadadeira dorsal, formada possivelmente por cartilagem. Os ictissauros não conseguiam sair da água para pôr ovos, então davam à luz filhotes vivos dentro da água mesmo. Alimentavam-se de peixes, lulas e moluscos. Com exceção das tartarugas, todos os répteis marinhos foram extintos no Cretáceo.










Répteis Voadores: Esses répteis mais conhecidos como pterossauros,
dominaram o céu Mesozóico. Surgiram na última parte do Triássico e viveram até o final do Cretáceo.Ao contrário do que se pensa, muitos, eram pequenos do tamanho de corvos, mas assim como os dinossauros, existiam também os enormes. O maior de todos os animais voadores foi o Pterossauro. Alguns tinham uma envergadura de cerca de 11 metros! Esses animais viveram ao redor de rios, lagos e mares rasos. A maioria deles alimentavam-se de insetos, peixes e outros animais pequenos.











Vida Vegetal: Durante a maior parte de era Mesozóica, plantas como as samambaias e as cicadáceas constituíram a maioria da vegetação rasteira. Foram provavelmente uma fonte de alimento dos dinossauros herbívoros. As florestas de árvores perenes e samambaias aéreas deram abrigo a muitas espécies de animais.